“O nome da crise é golpe”, afirma Aloizio Mercadante em entrevista à TV 247; ele afirma que o golpe foi um grande estelionato econômico, que aprofundou a recessão, o rombo fiscal e também acabou com todos os instrumentos de política anticíclica, como o BNDES; no entanto, Mercadante diz que “houve uma inflexão no 15 de março, quando se expressou a resistência popular” e milhões de pessoas foram às ruas; “A tendência é crescer o movimento popular e a luta social”; sobre a perseguição contra o ex-presidente Lula, diz que “é que nem massa de pão: quanto mais bate, mais cresce”; Mercadante adverte ainda que o governo Temer nasceu pré-condenado ao fracasso, com um incurável defeito de origem: “Quem nasce da traição, quem traiu o voto, não tem como dar certo.”
“O nome da crise é golpe”, afirma Aloizio Mercadante em entrevista à TV 247. Lembrando a rejeição ao governo Michel Temer, o economista que foi ministro da Casa Civil e da Educação no governo Dilma Rousseff define a política econômica de Henrique Meirelles como “austericídio” e diz que, a despeito da promessa de volta da confiança, Temer aprofundou a recessão, o rombo fiscal e ainda acabou com os instrumentos de política anticíclica, como o BNDES.
Mercandate também explica que o Brasil está diante do “paradoxo Temer: quanto mais fica impopular, mais impopular precisa ser para se manter no poder”, entregando maldades como a terceirização a reforma da Previdência.
Analisando a resistência dos brasileiros aos projetos do governo, Mercadante acredita que “houve uma inflexão no 15 de março, quando se expressou a resistência popular” e milhões de pessoas foram às ruas: “a tendência é crescer o movimento popular e a luta social. O Brasil profundo vai voltar.”
Referindo-se à perseguição enfrentada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diz que “Lula é que nem massa de pão: quanto mais bate, mais cresce.”
Lembrando seu último período no governo, conta que “aonde estava eu via que tinha um golpe em curso.”
Para Mercadante, o governo Temer nasceu pré-condenado ao fracasso, com um incurável defeito de origem: “este projeto não tem como dar certo. Quem nasce da traição, quem traiu o voto, não tem como dar certo.”
Referindo-se à votação das reformas pelo Congresso, ele adverte: “as eleições estão chegando e quero ver esses parlamentares defenderem o que estão fazendo.”