Registros feitos pelo Tribunal da Flórida indicam que foi apreendido um número significativo de documentos ultrassecretos na residência do ex-presidente.
Sputnik Brasil – A operação de busca e apreensão realizada pelo FBI na residência do ex-presidente norte-americano Donald Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, não envolve o episódio da invasão do Capitólio, segundo o mandado de busca e apreensão que foi tornado público nesta sexta-feira (12).
Conforme noticiou o site POLITICO, o mandado de busca contra Trump revela que a investigação contra o ex-presidente envolve uma possível violação da lei de espionagem, remoção ou destruição de registros e obstrução de uma investigação.
Registros feitos pelo Tribunal da Flórida indicam que foi apreendido um número significativo de documentos ultrassecretos na residência do ex-presidente. O republicano, por sua vez, alega que todos o material encontrado era de conhecimento público.
“Número um, tudo foi desclassificado. Número dois, eles não precisavam ‘apreender’ nada. Eles poderiam tê-lo a qualquer momento sem precisar fazer política e invadir Mar-a-Lago”, disse o ex-presidente.
O juiz federal Bruce Reinhart, da Flórida, decidiu levantar o sigilo do mandado nesta sexta-feira (12) após solicitação do Departamento de Justiça dos EUA.
O pedido, assinado em 5 de agosto, autorizou a incursão na residência de Trump até 19 de agosto diante da investigação sobre possível violação da lei de espionagem. O FBI foi à Mar-a-Lago na última segunda-feira (8).
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