O Maranhão alcançou, no primeiro semestre de 2024, o maior superávit da balança comercial. De janeiro a junho deste ano, as exportações maranhenses somaram US$ 2,6 bilhões; já as importações totalizaram US$ 1,7 bilhão, resultando em um saldo positivo de US$ 877,6 milhões, o maior valor já registrado.
As informações estão disponíveis no Boletim do Comércio Exterior Maranhense, publicado pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), nesta sexta-feira (30), com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Exportações
A alumina é o produto maranhense que mais se destacou nas exportações brasileiras, representando 39,8% do valor exportado e 41% na quantidade. Entre os oito estados que exportaram alumina no primeiro semestre de 2024, o Maranhão foi o segundo com maior valor. No que tange ao alumínio, o estado ocupou a terceira posição no ranking nacional.
Quanto à participação dos municípios nas exportações maranhenses, São Luís liderou com US$ 950,4 milhões em mercadorias exportadas, sendo a alumina responsável por 58,6% desse total. Balsas ficou em segundo lugar, com US$ 919,5 milhões em exportações, impulsionadas pela soja, que representou 92,1% das vendas do município. Imperatriz apareceu em terceiro, com exportações totalizando US$ 469,7 milhões, onde a pasta de celulose foi o principal produto, com 95,9% do total.
No que diz respeito ao fluxo da balança comercial, a China foi o principal destino das exportações, com participação de 30,1% no valor total exportado pelo estado; seguida pelo Canadá (18,3%), pelos Estados Unidos (14,6%), pela Holanda (4,3%) e pela Espanha (3,5%). Ressalta-se que a China comprou 74,6% da soja que foi vendida pelo Maranhão.
Importações
Nas importações, São Luís concentrou 97,4% (US$ 1,7 bilhão) do total importado pelo Maranhão no primeiro semestre de 2024. Os principais produtos comprados pela capital foram combustíveis (65,9%) e fertilizantes químicos (20,7%).
Imperatriz ficou em segundo lugar com importações de US$ 12,9 milhões; destacando-se a compra de hidróxido/peróxidos de sódio e potássio que representou 54,6% do valor total importado pelo município.
A Rússia foi a principal origem das importações do estado com uma participação de 21,7%, seguida pelos Estados Unidos (13,7%), Omã (8,5%), Kuwait (8,3%) e Holanda (6,2%). Aproximadamente 28,7% do diesel adquirido pelo Maranhão veio da Rússia.
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