O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan) divulgou, na última quarta-feira (14), o Diagnóstico da Atividade Apícola Maranhense.
O estudo, elaborado em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), busca caracterizar a atividade apícola maranhense para apontar as potencialidades e seus impactos no desenvolvimento socioeconômico do Maranhão. Assim, a publicação apresenta um panorama da apicultura no Brasil e no mundo, além de caracterizar a produção de mel no estado, discutindo seus principais obstáculos e potencialidades.
O Brasil destaca-se tanto na produção quanto na exportação do mel, sendo o décimo maior produtor e o quarto maior exportador do produto em 2021. A relevância do país nas exportações se deve principalmente à qualidade do mel brasileiro e ao baixo consumo interno, quando comparado aos principais mercados consumidores, como os Estados Unidos e a Europa.
Rio Grande do Sul e Paraná são os estados com maiores produções de mel. O Piauí se destaca com uma expressiva quantidade exportada, quase duas vezes maior do que a produzida.
Atividade Apícola Maranhense
No Maranhão, a atividade apícola enfrenta desafios de beneficiamento e comercialização. Os maiores produtores se localizam no noroeste do estado, principalmente nas regiões Alto e Baixo Turi como os municípios de Maracaçumé Santa Luzia do Paruá.
A concentração da produção do mel na região do Turi está relacionada à presença do bioma amazônico, que promove favorável pasto apícola para as abelhas africanizadas, além de outros fatores.
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