Grupo de comunicação dos Marinho, que vinha mantendo cobertura discreta do Bolsogate, entrou com tudo no caso neste sábado (8) com várias reportagens no Globo Online. Jair Bolsonaro (PSL) começa a ser cercado pela mídia antes mesmo de tomar posse.
Mostrando que os laços que uniam Fabrício José de Carlos Queiroz e o clã Bolsonaro iam muito além das atividades parlamentares – incluía churrasco e futebol -, O Globo conta em outra reportagem como Queiroz, como é conhecido, foi ficando íntimo da família. “Ganhou primeiro a confiança do presidente eleito, Jair Bolsonaro, antes de ir, há mais de dez anos, trabalhar no gabinete do deputado estadual Flávio Bolsonaro, o filho mais velho de Jair. A exoneração do subtenente só veio em 15 de outubro deste ano”, relata.
Mas os laços familiares foram além. “A mulher de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar, e duas filhas, de um total de quatro, também foram lotadas no gabinete de Flávio. Márcia tinha salário bruto de R$ 9.835 entre março de 2007 a setembro do ano passado. Nathália Melo de Queiroz, uma das filhas, trabalhou, entre setembro de 2007 a fevereiro de 2011, no gabinete da vice liderança do PP, partido de Flávio à época, com salário de R$ 6.490. Depois, passou pelo Departamento Taquigráfico e Debates e, em agosto de 2011, foi para o gabinete de Flávio, com salário de R$ 9.835, onde ficou até dezembro de 2016”, conta.
Coincidentemente, Nathália deixou o cargo no mesmo dia em que o pai pediu exoneração, em 15 de outubro deste ano.