Uma disputa judicial pode levar ao fim de uma virtuosa empresa maranhense e consequentemente a perda de muitos empregos para o estado. São 1.367 empregos diretos ameaçados. A Risa S/A é uma empresa consolidada no Maranhão e Piauí, há mais de trinta anos trabalhando na região, possuindo hoje seis fazendas situadas nos Estados onde atua.
Salete Terezinha Gewehr já moveu 16 processos contra o ex marido, José Antônio Gorgen, diretor-presidente da Risa/SA. Em um processo, ela quer que ele saia da casa que pertence à Risa na fazenda Modelo, casa que foi feita em comum acordo para receber fornecedores e credores e serve como moradia do presidente da empresa, para que ele fique mais próximo do dia a dia da fazenda e do campo experimental, além de estreitar laços com os negociadores.
É importante frisar que, como devido, a ex-mulher já recebe todos os direitos, recebendo 45% dos lucros e o empresário afirma não querer retirar nenhum dos benefícios que ela já recebe e são de direito, mas o problema é que ela quer os 5% que não lhe cabem, já que eles foram casados em comunhão parcial de bens e ele já tinha uma fazenda antes do casamento. Fazenda esta que gerou a renda para comprar a Ribeirão agrícola – hoje Risa. Salete receberá esse ano R$ 180 mil por mês e usa três carros de luxo da empresa a sua disposição, além de ter ficado com uma casa e dois apartamentos em Goiânia. O que já é mais do razoável.
Efeitos da briga já sentidos
A empresa já sente o peso da disputa judicial entre o ex-casal. A Risa deixará de plantar 35 mil hectares nessa safra, porque alguns clientes antigos resolveram cancelar os pedidos de produção por se sentirem inseguros com a atual indefinição administrativa. O que impedirá a geração de 400 novos empregos. Para se ter uma ideia do prejuízo, em apenas uma dessas negociações que foram suspensas, a Risa deixará de faturar mais de 37 milhões.
O cenário de incertezas também afeta os atuais empregos gerados pela Risa. Vale destacar a defesa que o Blog sempre faz do direito das mulheres e igualdade de gênero. Porém, fica claro que a ex-mulher do dono da empresa tem preservado todos os direitos e a continuidade do conflito jurídico está ameaçando o direito essencial dos mais pobres, que são os funcionários da empresa e a expansão até para geração de mais empregos.