“Com o Partido 38 Bolsonaro começa sua Marcha Sobre Brasilia – repetindo a Marcha Sobre Roma que consagrou Mussolini como o imperador da Itália. A última barreira é a investigação sobre a morte de Marielle Franco. E, no momento, o inquérito está sendo alvo de uma manipulação escandalosa e aceita como natural pela imprensa”, diz o jornalista.
O caso Marielle é o exemplo mais escarrado da manipulação dos principais órgãos de controle do país – do Ministério Público e Polícia Federal à mídia. No caso da mídia, tenta-se um equilibrismo temerário, de acuar Bolsonaro sem ir às últimas consequências.
Em suma, com o Partido 38 Bolsonaro começa sua Marcha Sobre Brasilia – repetindo a Marcha Sobre Roma que consagrou Mussolini como o imperador da Itália. A última barreira é a investigação sobre a morte de Marielle Franco. E, no momento, o inquérito está sendo alvo de uma manipulação escandalosa e aceita como natural pela imprensa.
O depoimento do porteiro do Condomínio, que registrou a entrada de Élcio Queiroz na casa de Bolsonaro, foi manipulado publicamente. Antes mesmo de analisar o inquérito, o Ministro da Justiça Sérgio Moro ameaçou invocar a Lei de Segurança Nacional contra o porteiro. A revista Veja o expos de forma temerária. E a Polícia Federal o interrogou de forma intimidatória, para que revisse sua declaração inicial. Procuradores do Ministério Público Estadual trataram de desqualificar o depoimento, com uma falsa perícia no equipamento.
Brasil247