Além dos voos domésticos que pousam e partem do Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, no bairro Tirirical e dos ônibus interurbanos e interestaduais que circulam diariamente no Terminal Rodoviário de São Luís, dois outros meios de transporte são bastante utilizados por quem chega à capital maranhense e sai para outros destinos.
Trata-se do trem de passageiros, que gera grande movimentação na estação ferroviária da Vale, no Anjo da Guarda, bem como do transporte marítimo feito por ferry-boats nos terminais da Ponta da Espera, em São Luís e do Cujupe, em Alcântara, que aglomeram milhares de pessoas diariamente. São dois serviços de locomoção de massa e que atendem usuários de quase todo o Maranhão e de outros estados, com embarques e desembarques diários, que precisam receber a devida atenção dos órgãos fiscalizadores.
Por conta dessa demanda, resta saber se a Mineradora Vale, responsável pelo transporte ferroviário de passageiros pela Estrada de Ferro Carajás, com seus trens de vagões fechados e climatizados, tomou medidas preventivas para evitar a contaminação de pessoas pelos vírus que “invadiram” o país. Da mesma forma, se as despreparadas Internacional Marítima e Serviporto, detentoras de concessões para o transporte de pessoas e veículos pela baia de São Marcos, estão preparadas para evitar o contágio de seus usuários pelo H1N1 ou coronavírus, através de suas sucateadas embarcações…
…Presume-se que os órgãos estatais, responsáveis pela fiscalização destes serviços estejam atentos nesse sentido. Pelo menos deveriam estar!