O “02”, filho de Bolsonaro, pagou o aluguel de um cofre dentro do Banco do Brasil durante dois anos, apontam dados dos extratos bancários que fazem parte da investigação contra o vereador.
Os valores mantidos ali não foram declarados à Justiça Eleitoral quando Carlos se candidatou à reeleição na Câmara Municipal do Rio, em 2008, informa a reportagem do jornal Folha de S. Paulo. De acordo com o banco, os cofres particulares eram destinados à guarda de papéis, moedas, documentos ou joias.
A matéria informa que “a existência do cofre é indicada em extratos bancários entregues à Justiça de São Paulo pelo próprio vereador num processo em que pede indenização por prejuízos causados por uma corretora em investimentos na Bolsa de Valores.”
Ainda segundo a reportagem, “os documentos foram anexados à ação para comprovar as transferências realizadas à corretora. Estão nos autos os extratos de 14 dos 22 meses entre maio de 2007 e fevereiro de 2009. Em todos eles há referência à “tarifa de aluguel de cofre”, que custava mensalmente ao vereador R$ 115 até abril de 2008, quando foi reajustada para R$ 123.”