O prefeito eleito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), analisa colocar a vice-prefeita eleita da capital, Esmênia Miranda, no comando da Semed (Secretaria Municipal de Educação). Ela é professora e policial militar do Maranhão.
A escolha, além de contemplar sua vice, conforme promessa feita durante toda a campanha eleitoral, de que ela o ajudaria a administrar a cidade, tem também como objetivo abrigar o PSD, partido de Esmênia e controlado no Maranhão pelo deputado federal Edilázio Júnior. O anúncio é esperado para esta terça-feira 29.
Além da Semed, o PSD tem ainda indicação para a Semman (Secretaria Municipal do Meio Ambiente).
Segundo fontes próximas ao prefeito eleito ouvidas pelo ATUAL7, o martelo ainda não foi batido porque o cargo é disputado por outros três nomes, dois do PDT e um do próprio Podemos de Braide. Para diversas outras pastas de primeiro, segundo e até terceiro escalão, um mapa de indicações de partidos aliados, além de lideranças políticas e do meio empresarial, tem dificultado a batida final do martelo.
Apesar de se tratar de cargos públicos, custeados pelo erário, mesmo procurado pelo ATUAL7, Braide tem agido com falta de transparência nas negociações pelo comando de pastas na prefeitura de São Luís, e divulgado a conta-gotas os poucos nomes já confirmados, além de nada informado a respeito da transição de gestão, mesmo restando apenas quatro dias para que ele tome posse do Palácio de La Ravardière.
Por receio de represálias, isto é, de não ter aceita nenhuma indicação para cargos, pessoas próximas ao prefeito eleito de São Luís tem aceitado dar declarações apenas em reservado.