A situação dos povos tradicionais no Maranhão revela a falta de políticas públicas voltadas para as comunidades indígenas e quilombolas. Mesmo após cinco anos do ataque sofrido pelos índios Gamela na região de Viana, a sensação de impunidade continua.
O crime aconteceu em 30 de abril de 2017. Homens com armas de fogo, facões e outros tipos de artefatos, atacaram cerca de 50 índios Gamella. O confronto resultou em 22 feridos, dois em estado grave.
Cinco anos depois, nenhum suspeito foi identificado nem preso. Rafael Silva, advogado da Comissão Pastoral da Terra, afirma que não houve perícia no local em que os indígenas foram atacados, prejudicando o inquérito – que não teve conclusão mesmo após cinco anos do ocorrido.
O inquérito presidido pelo delegado da Polícia Federal Rodrigo Corrêa teve seu prazo encerrado, mas foi pedido mais tempo à Justiça. Segundo o delegado, houve feridos de ambos os lados e falta ouvir mais testemunhas.
Não só nesse ataque contra o povo Gamella, mas em todos os outros conflitos envolvendo populações indígenas e comunidades tradicionais, o que fica evidente é a omissão dos poderes na esfera federal e estadual. MA10
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