O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou o pedido do PDT para investigar se o presidente Jair Bolsonaro (PL) usou verba de campanha para financiar caravanas e manifestações no 7 de Setembro.
A decisão diz que não há elementos mínimos para abrir uma apuração e que uma eventual irregularidade no uso do fundo eleitoral será verificada no momento da análise da prestação de contas.
“As graves acusações informadas neste expediente poderão ser confrontadas com os dados contábeis a serem divulgados no prazo regulamentar previamente definido”, escreveu o ministro.
O PDT acionou na quarta-feira (6) a Justiça Eleitoral acusando a campanha bolsonarista de transformar as celebrações do bicentenário da Independência em ato eleitoral. O partido também levantou suspeitas de financiamento do evento com verba pública e por empresários.
O ex-presidente Lula disse, no início da noite desta quarta, que Bolsonaro deveria “discutir os problemas do Brasil” e como vai “resolver os problemas da educação, da saúde e do desemprego” em vez de atacá-lo.
Em campanha pelas cidades históricas de Minas Gerais, Ciro Gomes (PDT) disse que Bolsonaro transformou um ato cívico em um comício com milhões de recursos públicos envolvidos.
“Nós assistimos ao presidente da República colocar um empresário picareta [Luciano Hang, presidente da Havan], investigado na Justiça, do seu lado, e (…) o presidente de Portugal (…) foi colocado ao lado, numa verdadeira agressão diplomática (…) O vice-presidente da República do Brasil também do outro lado”, afirmou.
Durante agenda pelo interior de São Paulo, Tebet (MDB) disse que o “Brasil precisa de paz para poder olhar claramente para os problemas”.
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