Em entrevista à revista Veja, o presidente Michel Temer foi categórico, apesar da grave crise que atinge seu governo. “Não saio daqui. Não saio mesmo”, afirmou.
Temer comentou o pedido para suspender seu depoimento à polícia até que a perícia da gravação de sua conversa com o empresário Joesley Batista fosse concluída. “Processualmente é fundamental que se faça a perícia pela via oficial, o Instituto de Criminalística da Polícia Federal. A partir daí é que podem surgir as perguntas.”
O presidente também falou sua expectativa com relação às perguntas: “Quando vierem as perguntas é que eu vou examinar. Primeiro preciso ver o teor delas. O ministro Fachin teve a delicadeza de determinar que fossem respondidas por escrito. Quando chegarem, eu vou meditar sobre elas.”
Temer também falou sobre seu encontro com Joesley Batista, dono da JBS, e sobre ter ouvido dele que tinha o controle de procuradores e juízes. “Sempre o tive como um sujeito de fanfarronices, falastrão. Um sujeito que quer mostrar prestígio. Ele queria mostrar prestígio. Eu não dei maior relevância àquilo. Confesso, adequada ou inadequadamente, não importa, não dei a menor importância.