Gusttavo Lima é o nome artístico de Nivaldo Batista Lima. Ele é militante de extrema direita, agropecuarista, além de cantor, compositor, produtor musical.
Trata-se de um fazendeiro, que seria “dono de terras” em Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás… Consta que o rapaz “cria gado”, “planta soja”, “cria cavalos”.
E a ostentação é parte fundamental desse show… Veículos conservadores informam que ele teria comprado recentemente uma única fazenda por R$ 275 milhões.
Este mesmo cantor/fazendeiro, o Gusttavo Lima, foi anunciado com estardalhaço como “uma das atrações da programação oficial do Carnaval 2024 no Maranhão”, promovido pelo Governo do Estado.
(Quanto foi o cachê? Foi pago adiantado? Ele vai receber tudo antes de subir no palco?)
Gusttavo Lima é um apoiador efetivo de Jair Bolonaro. É um defensor do porte de arma “para o cidadão de bem”. É promotor de discurso fascista.
Em 2020 – durante o governo de seu aliado – o fazendeiro/cantor recebeu uma placa de outros fazendeiros, lhe nomeando “embaixador do agronegócio”.
“Emoção” do garoto propaganda
No dia 17 de outubro de 2022, às vésperas do segundo turno da última eleição presidencial, Gusttavo Lima esteve com Bolsonaro, tentando criar um fato político em apoio a tentativa de reeleição do notório golpista.
A mídia de mercado noticiou que Gusttavo Lima ficou “emocionado” com esse encontro da reta final da campanha.
Lembrando que durante o mesmo governo de Bolsonaro, Gustavo Lima foi garoto-propaganda da Mega da Virada de 2020/21. E foi pago com dinheiro público.
Segundo o Portal de Transparência do Governo Federal, a Caixa Econômica desembolsou na ocasião mais de R$ 10 milhões para essa campanha. E não teria havido especificação sobre o valor do cachê do garoto, o apoiador “emocionado”.
Ainda na campanha de 2022, Gusttavo Lima mandou plotar um helicóptero com o rosto do então candidato da extrema direita, que tentava se reeleger com um orçamento secreto.
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O Ministério Publico considerou ilegal, ilícita, a iniciativa do cantor propagandista junto a aeronave.
Bloco de sujo
Impossível deixar de dizer que, no Maranhão, o agronegócio é responsável por derramamento de sangue, por dramáticos crimes ambientais, pela fome de milhões de pessoas desterradas ao longo de décadas.
No Maranhão, o agronegócio não combina com a alegria do carnaval. Jamais!
Agronegócio no Maranhão é sinônimo de roubo de terras, de destruição, de covardias contra incontáveis comunidades quilombolas, indígenas, quebradeiras de coco, agricultoras e agricultores familiares.
Tivemos inclusive uma Lei de Terras, durante a ditadura militar, que estimulou a grilagem e o assassinato de camponeses.
E agora, em dezembro de 2023, o agronegócio BANCOU uma nova Lei da Grilagem de Terras no Maranhão, que precisa ser anulada ou eliminada pela Justiça.
O Maranhão precisa de paz! Não precisa de “embaixador” de um bloco sujo de sangue.
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