O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que era uma das últimas esperanças de Michel Temer para se manter no poder, disse não ao convite do Palácio do Planalto para um novo conchavo em torno do golpe; “Precisamos pensar no país, não só no governo. Temer precisa conversar com as grandes forças políticas do País, não só o PSDB”, disse FHC; ele também afirmou sua posição explicitada num artigo recente – em que pede renúncia de Temer e novas eleições – está mantida; FHC perdeu muito de sua reputação ao não conter o ímpeto golpista dos tucanos e do senador Aécio Neves (PSDB-MG), mas agora parece disposto a um ajuste de rota e defendeu o desembarque tucano.
Fracassou a tentativa de Michel Temer de encontrar uma tábua de salvação no ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O tucano, que era uma das últimas esperanças de Temer para se manter no poder, disse não ao convite do Palácio do Planalto para um novo conchavo em torno do golpe.
“Precisamos pensar no país, não só no governo. Temer precisa conversar com as grandes forças políticas do País, não só o PSDB”, disse FHC, neste domingo.
Ele também afirmou sua posição explicitada num artigo recente, em que pede renúncia de Temer e novas eleições, está mantida. O ex-presidente também não saber se terá tempo para ver Temer antes do dia 11, quando viaja para a Europa.
FHC perdeu muito de sua reputação ao não conter o ímpeto golpista dos tucanos e do senador Aécio Neves (PSDB-MG), mas agora parece disposto a um ajuste de rota e defendeu a posição do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), presidente interino do PSDB, que defende o desembarque da nau golpista.
“Não tenho como antecipar a posição do partido. Mas ele expressou sentimento da Câmara, sentimento da sociedade, mas não o de todos os governadores”.