“Não vamos sair do plenário”, afirmou a senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT, que ocupou a mesa do Senado nesta tarde, junto com outras quatro senadoras, para tentar impedir a votação da Reforma Trabalhista, que acaba com direitos históricos da CLT; “Vamos resistir enquanto tivermos forças. Não tínhamos outra alternativa”, disse Gleisi; para ela, “os senadores têm que se dar ao respeito” e rejeitar a proposta do governo Temer; há horas no escuro, depois que o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), mandou apagar as luzes do plenário, elas negociam para que seja aprovado o destaque que impede que grávidas trabalhem em locais insalubres; desta forma, a matéria volta para a Câmara.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT, declarou ao Brasil 247 que ela e as outras quatro senadoras que ocuparam a mesa do plenário do Senado não deixarão o local e resistirão enquanto puderem.
“Não vamos sair do plenário”, disse. “Vamos resistir enquanto tivermos forças. Não tínhamos outra alternativa”, acrescentou. O grupo de senadoras é formado ainda por Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Sousa (PT-PI).
Elas tomaram a mesa do Senado para tentar impedir a votação da Reforma Trabalhista, que acaba com direitos históricos da CLT. Quando interromperam a sessão, o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), mandou apagar as luzes do plenário.
Há horas no escuro, elas negociam com a Mesa Diretora para que seja aprovado o destaque que impede que mulheres gestantes trabalhem em locais insalubres. Desta forma, a matéria será mandada de volta para a Câmara dos Deputados.
Para Gleisi, “os senadores têm que se dar ao respeito” e rejeitar a proposta do governo Temer.