No Jornalivre vemos a notícia de que extremistas de esquerda ameaçaram o prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan de morte. As ameaças vieram por conta de uma série de medidas tomadas pela gestão municipal da capital gaúcha para modernizar a máquina pública (o que é claro, incluí privatizações). Os opositores de Marchezan reagiram não só com o ódio que lhes é característico, mas com ameaças contra a vida como meio de coerção política.
Na mesma semana houve o caso do ataque a ovos contra João Doria em Salvador. Sem excluir o fato de que ovos podem sim ferir alguém dependendo da distância e força do arremesso, pesa o desprezo pela civilidade e o desejo por sangue expresso pela militância. Vários lamentaram o fato de que Doria foi atingido por ovos e não por balas.
É bom perguntar: uma política pública é tão questionável a ponto de merecer críticas como ameaças de morte?
Sim, é natural esta reação vindo de quem venera genocidas. O que deve ser compreendido a esta altura do campeonato é que estes bárbaros ameaçam até a noção básica de direito e de civilidade. Não se trata de divergência política, mas sim de tratar com quem não se preza pelo menor respeito a vida humana.
Convém atentar para um fato: estamos lidando com uma seita de psicopatas. Porque não lembrar as duas famosas frases de Isa Penna, a de que o ódio alimenta o sentimento revolucionário e que do cidadão ela deseja até a alma? Eles que são naturalmente truculentos devem apostar ainda mais na crueldade e na selvageria conforme aumenta a temperatura política. Estão com uma raiva adensada por conta de derrotas recentes nas urnas, na justiça e no Congresso. Deverão praticar atos ainda mais sádicos. O que importa neste momento é ter coragem diante da constatação da natureza sórdida da extrema-esquerda. E em momento algum menosprezar seu poder de fogo ou sua frieza, lembrando que não são adversários no jogo democrático, mas sim ideólogos da morte e da escravidão. É por isso que marcham. Se estão guinchando desta forma contra privatizações, tenha certeza que é onde mais dói.