O deputado estadual Eduardo Braide (PMN) virou alvo de uma crise de ciúmes de aliados do senador Roberto Rocha (PSDB).
Ambos figuram como pré-candidatos ao Governo do Maranhão.
Rocha, diga-se de passagem, não parece estimular essa reação. O problema, mesmo, é o seu entorno.
Entusiastas da candidatura do tucano esperavam uma espécie de unção dele, por parte do eleitorado, como terceira via no processo eleitoral maranhense.
Ocorre que, enquanto o senador não deslancha nas pesquisas, o deputado estadual segue desde o ano passado como terceiro colocado.
O resultado é fruto de uma estrondosa votação em São Luís, quando ele fora candidato a prefeito e chegou ao 2º turno.
Ao manter o recall, Braide mantém-se como via alternativa forte às candidaturas do governador Flávio Dino (PCdoB) e da ex-governadora Roseana Sarney (MDB).
E algumas pessoas mais próximas a Roberto Rocha simplesmente não admitem isso.
Esquecendo, por exemplo, que a possibilidade de uma aliança em 2018, se não lhes garantir vitória imediata, pode abrir caminhos promissores para 2020 e 2022.
Mas, para isso, é preciso haver humildade…