Novo ministro da Segurança Pública, pasta para a qual a Polícia Federal irá responder, Raul Jungmann decide trocar o diretor-geral da corporação, Fernando Segovia, poucas semanas depois de uma entrevista em que ele indicou que blindaria Michel Temer no inquérito sobre os portos; o novo diretor será o delegado Rogério Galloro; nesta mesma terça-feira 27, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do processo no STF, autorizou a prorrogação da investigação por 60 dias, atendendo a pedido da PF e do MPF.
Novo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann decidiu trocar o diretor-geral da corporação, Fernando Segovia, poucas semanas depois de uma entrevista em que ele indicou que blindaria Michel Temer no inquérito sobre os portos.
A demissão foi o primeiro ato de Jungmann no comando do novo ministério, para o qual a Polícia Federal passará a responder no governo Temer, deixando o Ministério da Justiça, comandado por Torquato Jardim.
Jungmann sugeriu para o cargo de diretor da PF o nome do delegado Rogério Galloro, atual secretário nacional de Segurança Pública, e Temer concordou.
Após a entrevista à Reuters, em que afirmou que a tendência na PF seria arquivar a investigação contra Temer, Segovia teve que dar satisfações ao ministro do STF Luís Roberto Barroso, relator do caso no STF, provocando um desgaste. Nesta semana, ele foi proibido de comentar a investigação sob pena de deixar o cargo.
Nesta mesma terça-feira 27, Barroso autorizou a prorrogação da investigação por 60 dias, atendendo a pedido da PF e do MPF.