Na medida em que aumenta a pressão dos poderosos para que o ex-presidente Lula seja preso – contra as provas, contra a Constituição e contra a vontade da maioria – vai ficando mais claro o desprezo destes setores pela democracia e pelo povo brasileiro.
É pela força e pela violência que impõem seus interesses e os interesses estrangeiros que sempre representaram no País. Foi pela força da mídia manipuladora, Rede Globo à frente, e pela violência de dois julgamentos parciais, previamente articulados, que levaram o maior líder do País a esta situação.
Agora, a Globo quer que o Supremo Tribunal Federal permita, por omissão, que a prisão de Lula seja executada. Passou de todos os limites a pressão dos editoriais para que o STF não julgue as ações e habeas corpus que contestam a prisão em segunda instância.
Mais precisamente, a Globo quer que o STF não julgue as ações e habeas corpus a tempo de evitar a prisão de Lula por ordem de Sergio Moro. A Globo quer praticar contra Lula o mais abjeto casuísmo judicial. Este é o comportamento típico de quem se considera dono do País.
O que está jogo é mais que o direito que Lula tem – como todo cidadão – de recorrer em liberdade para anular uma sentença injusta. Estão em jogo nossa democracia, já tão violentada, e o futuro do Brasil.
O que se pretende com a prisão de Lula, além de humilhar o maior presidente de todos os tempos, é proibi-lo de disputar as eleições de outubro. Na verdade, proibir o povo de eleger quem melhor o representa. É a continuação do golpe do impeachment que interrompeu o primeiro governo democrático e popular na história do País.
Querem prender Lula para manter o Brasil nas mãos de quem só vê os interesses dos ricos, quer acabar com aposentadoria, tirar direitos dos trabalhadores, entregar o pré-sal e o patrimônio brasileiro aos estrangeiros.
Como sabem que este programa jamais seria aprovado nas urnas, recorrem à força e à violência por todos os meios. São eles que desrespeitam as instituições.
A pressão descarada da Globo para prender Lula, rasgando outra vez a Constituição, torna ainda maior a responsabilidade do Supremo perante a Constituição, a história e o País.