O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou em entrevista que a munição usada no assassinato de Marielle Franco, vereadora no Rio pelo PSOL, e do motorista Anderson Pedro, seriam de lote furtado nos Correios da Paraíba e já identificadas na chacina de Osasco, em São Paulo. A munição seria da Polícia Federal.
A superintendência dos Correios na Paraíba, em resposta, afirmou não ter ‘conhecimento’ de que a munição utilizada nos assassinatos tenha sido furtada em sua sede no Estado.
‘A Superintendência dos Correios na Paraíba não tem conhecimento sobre o suposto furto de carga pertencente à Polícia Federal. Estamos disponíveis para fazer tudo que estiver ao nosso alcance para ajudar a elucidar esse crime, na parte que nos couber’, diz a nota.
Segundo informações do G1, a Superintendência da Polícia Federal na Paraíba, não retornou os pedidos de informações da reportagem.
Jungmann afirmou que a munição foi roubada na sede dos Correios, em 2006, e que a Polícia Federal ‘já abriu mais de 50 inquéritos por conta dessa munição desviada’.
Segundo o ministro extraordinário, a Polícia Federal incumbiu o seu melhor especialista em impressões digitais e em DNA para colher o material genético nas cápsulas para ajudar na identificação dos assassinos.