A greve não é só pela Educação que está sendo dizimada. Mas, pelo país que se encontra à beira do abismo.
A greve é contra a ignorância, o preconceito, o atraso, a selvageria, a delinquência, o entreguismo, a maldade, o belicismo, a arrogância, a homofobia, a desonestidade, a misoginia.
É pelo trabalhador e pelo aposentado.
A greve é contra tudo o que vem embutido no desgoverno de uma família que, se deixarmos, faz do Brasil uma ditadura armada, miliciana e genocida.
A greve é contra essa colônia norte-americana que se quer fazer do País.
A greve é pela família em seu sentido lato, amplo, correto. Seja ela como for, em todas as formas de amor e de luta.
A greve é contra o armamentismo criminoso que se quer implantar em nossa terra. É por mais escolas, mais universidades, mais creches e menos clubes de tiro.
É pelas florestas e pelos rios que já sentem o descaso, a falta de fiscalização e a política devastadora e suicida contra o meio ambiente.
A greve é contra a ditadura religiosa, contra a ditadura da bala, contra a ditadura da bola. É contra todas as formas de ditadura. Mesmo as disfarçadas de democrata. Sobretudo as oriundas de golpe que tira do poder governos legítimos e democráticos.
A greve é um NÃO rotundo (para usar o genial termo brizolista) à Bolsolândia.
A greve é por todos os brasileiros.