Contratada desde o início de março do ano passado, a doméstica contou na delegacia que o palhaço deputado, já bastante bebum, agarrou pelos seus braços, com as calças desabotoadas, dizendo que iria fazer sexo anal e vaginal com ela. A doméstica contou que tudo foi presenciado pela mulher do parlamentar.
Em outra ocasião, em um sítio de propriedade de Tiririca, em Fortaleza, ele passou as mãos nas nádegas dela e apertava o pênis para em seguida dizer: “se experimentar você vai gostar”. Maria Lúcia acusa ainda o deputado de chantagem para que fizesse sexo com ele em troca da garantia do emprego.
Em sua defesa, Tiririca e a esposa informaram que a doméstica tenta praticar extorsão, exigindo R$ 100 mil como indenização por menos de um ano de trabalho. Maria Lúcia nega e diz que quer ganhar apenas o que tem direito. O ministro Celso de Mello é quem vai cuidar do caso e como primeira medida mandou trocar a etiqueta dos autos de “crime contra o patrimônio/extorsão” para “crime contra a liberdade sexual”.