Como o Judiciário está de recesso durante o mês de julho, o pedido feito por deputados oposicionistas para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), explicar críticas antigas e severas feitas as urnas eletrônicas foi encaminhado para o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso.
Sem perder tempo, Barroso decidiu pelo arquivamento da ação, afirmando que não é competência do STF pedir explicações de uma fala que configuraria crime de natureza cível.
Nas redes sociais, Flávio Dino comemorou a decisão de Barroso e chamou a ação de delirante.
“Hoje mais uma ação judicial proposta contra mim pela extrema-direita foi arquivada. São diversos indeferimentos de ações delirantes, até para eu ser preso. Enquanto isso, sigo fazendo meu trabalho, com base na Constituição e nas leis, com a consciência tranquila e muita fé”, afirmou Dino.
O curioso, talvez mera coincidência, é que a decisão de Barroso saiu no mesmo dia em que o ministro do STF esteve ao lado de Dino participando de um evento: “Ato: Justiça, Reparação e Democracia, por um Brasil livre de ódio”.
Além disso, por mais que a ação tenha sido arquivada, faltou Dino explicar a sua completa e total falta de coerência, afinal criticou bastante o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), por criticar as urnas eletrônicas, algo que ele mesmo havia feito anteriormente.
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