Em entrevista à Rádio Tupi FM, do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou o programa Pé-de-Meia como uma verdadeira revolução na educação brasileira. Segundo o presidente, a iniciativa é essencial para reduzir a evasão escolar e oferecer melhores condições para jovens de baixa renda concluírem o ensino médio.
“O Pé-de-Meia é uma revolução, porque descobrimos que meio milhão de jovens desistiam do ensino médio para ajudar no orçamento familiar. Eu ficava imaginando como um presidente poderia permitir isso. Então resolvemos criar uma poupança para esse jovem”, afirmou Lula.
Educação como prioridade
Durante a entrevista, Lula ressaltou que o programa já beneficia quase quatro milhões de estudantes, sendo 276 mil apenas no Rio de Janeiro. “Se a gente não investir no jovem quando ele precisa, depois vai gastar combatendo o crime organizado ou construindo cadeia. Eu prefiro investir em sala de aula”, pontuou.
O presidente também citou a construção de 100 novos institutos federais pelo país, cinco deles no estado do Rio, que passará a contar com um total de 35 unidades. Entre as novidades, está a criação da Faculdade de Matemática no Rio de Janeiro, que oferecerá bolsas para os melhores estudantes das Olimpíadas de Matemática.
Outra iniciativa mencionada foi a Escola em Tempo Integral, que prevê um milhão de vagas para estudantes, e o Pé-de-Meia Licenciaturas, que incentiva financeiramente alunos de alto desempenho no Enem a escolherem cursos que formam professores. “Queremos que nossos gênios fiquem no Brasil e não precisem ir para o exterior para estudar”, destacou.
Regulação do uso de celulares nas escolas
Outro tema abordado foi o decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União na última quarta-feira (19), que restringe o uso de celulares e dispositivos eletrônicos durante as aulas, recreios e intervalos em todas as etapas da educação básica.
“As crianças não precisam virar algoritmos. Elas têm que virar humanistas. Gente com coração, que pensa, que tem espírito fraternal, que volta a brincar, a conversar com os amigos. É esse país que quero construir”, enfatizou Lula, ao argumentar que a medida visa incentivar a interação social e a melhoria do aprendizado.
Investimentos na saúde
Lula também falou sobre a retomada de investimentos na saúde pública, ressaltando a reabertura da Emergência do Hospital Federal de Bonsucesso, que ficou cinco anos fechada.
“Não é possível que o governo federal tivesse hospitais fechados há cinco anos, sem UTIs. Isso é uma irresponsabilidade total”, criticou.
Outra medida destacada foi a ampliação do programa Farmácia Popular, que passou a oferecer gratuitamente todos os 41 medicamentos listados na iniciativa, incluindo fraldas geriátricas para idosos e a Dapagliflozina, usada no tratamento de diabetes associada a doença cardiovascular. Segundo o Ministério da Saúde, a medida beneficiará diretamente mais de um milhão de pessoas por ano.
“É assim que vamos cuidar desse país. Com seriedade, sem mentira, provando para o povo que as coisas podem acontecer. E assim vai continuar: economia crescendo, educação recebendo investimento, saúde recebendo investimento, obras, portos e aeroportos recebendo investimento”, finalizou o presidente.
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