Pastor Carlos Alberto Oliveira Silva Júnior e corretor de veículos Raí Rodrigues Lima foram encontrados mortos em Caxias, no Maranhão, na quinta-feira (20).
A esposa do pastor Carlos Alberto Oliveira Silva Júnior, encontrado morto em Caxias, no Maranhão, relatou que também iria encontrar o corretor de veículos Raí Rodrigues Lima para a entrega na noite de 11 de janeiro, em Teresina. Segundo Janaína Rocha, uma dor no braço a fez mudar de ideia. Na data, o marido desapareceu e foi achado morto nove dias depois.
Em entrevista à TV Clube na tarde de quinta-feira (20), Janaína relatou que Carlos foi convidado por Raí para entregar um carro na Zona Norte de Teresina, por volta das 21h da terça-feira (11). Ela iria com o marido, mas um incômodo no braço a impediu. Na mesma noite, o pastor e o corretor desapareceram.
Eles foram encontrados mortos às margens da rodovia MA-304, na manhã de quinta (20).
“Ele foi por pura coincidência, hora errada e lugar errado. Não eram amigos, era uma relação de pastor tentando ganhar uma alma. Eu não fui com eles dois porque estava com uma dor do lado do braço e estava me incomodando, mas eu ia. Todo lugar que o Júnior estava, eu estava”, relatou Janaína Rocha.
Horas antes, nas redes sociais, após receber a notícia do falecimento de Carlos, a mulher detalhou como o marido foi encontrado e se emocionou ao contar que ele “fazia o que sempre fez” no momento da morte.
“Me mandaram um vídeo, ele estava com a mão amarrada e de joelhos. Ele morreu fazendo aquilo que sempre fez. Tenho certeza que naquela hora ele estava orando”, comentou.
‘Não divulguem vídeo’
Janaína Rocha também fez um apelo para que o vídeo, que mostra o momento em que os corpos são encontrados, não seja compartilhado entre outras pessoas.
“O pastor Júnior tem uma família. O Raí também tem uma família. As cenas são muito fortes, até agora estou sem absorver. Imagina se um filho dele vê aquilo. Eu peço, pelo amor de Deus [que não divulguem]”, completou a mulher.
Corpos serão periciados
De acordo com o delegado de Caxias, Jair Paiva, as causas das mortes do pastor e do corretor Raí devem ser identificadas em breve. Ainda não há indícios de suspeitos do crime ou motivação.
“Os corpos já estavam há mais de uma semana no local, pelo que a gente investigou. Estavam sob a superfície, teve ação do Sol, chuva e também dos animais, como urubus. Vamos aguardar o laudo cadavérico para saber realmente que marcas e vestígios podem afirmar do que eles morreram”, informou o delegado.
Relembre o caso
Na manhã de quinta-feira (20) foram encontrados em Caxias, no Maranhão, os corpos do pastor Carlos Alberto Oliveira Silva Júnior, de 31 anos, da Congregação IDE Pentecostal, e o corretor de veículos Raí Rodrigues Lima. Ambos haviam sido vistos pela última vez por amigos e familiares na noite de 11 de janeiro de 2022, em Teresina.
No dia 17 de janeiro, os familiares dos dois homens chegaram a fazer uma manifestação em frente à sede da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), na capital, pedindo agilidade nas investigações.
Na manhã dessa quinta-feira (20) foram encontrados em Caxias, no Maranhão, os corpos do pastor Carlos Alberto Oliveira Silva Júnior, de 31 anos, da Congregação IDE Pentecostal, e o corretor de veículos Raí Rodrigues Lima. Ambos estavam desaparecidos desde a noite de 11 de janeiro de 2022, em Teresina.
Segundo o delegado Jair Paiva, os corpos estavam em estado avançado de decomposição, às margens da MA-304. Uma perícia ainda será realizada para confirmar a identidade dos corpos, mas a polícia já dá o achado como sendo da dupla desaparecida.
“Dá pra dizer que são eles por vários motivos. Os principais são que a fisionomia dos corpos batem o que sabemos das vítimas, também porque o RG do pastor foi encontrado junto ao corpo. Agora o IML vai investigar mais afundo as causas da morte e vamos repassar as informações à Polícia Civil de Teresina”, informou o delegado.
Segundo familiares do pastor Júnior, ele saiu de casa informando que acompanharia o corretor de veículos na entrega de um carro, no bairro Aeroporto, na Zona Norte da capital. No entanto, ambos não voltaram mais para casa.
No dia 17 de janeiro, os familiares dos dois homens fizeram uma manifestação na frente da sede do Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), em Teresina, pedindo respostas e pediam agilidade nas investigações.
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