“É ruim pra gente ter que tá se locomovendo, não tem mais tempo de nada…ANTES TINHA ALIMENTAÇÃO, COMO ERA? A gente tinha aula, tinha alimentação a gente descansava e retornarva às aulas…E AGORA? Agora a gente tem que ir em casa, voltar pra poder retornar a aula de novo”, reclamou a estudante Jaiciane Lira da Silva
Além de atrapalhar no desempenho dos estudos, tem mais gasto com . gasolina destacou Anderson Bulhões que ia de carona numa motocicleta.
“Atrapalha um pouco porque tem essa questão da locomoção, né, tem aluno trazendo alimentos de casa, no nosso caso a gente tá tendo que voltar, gastar dinheiro com gasolina”, frisou
Se escolher usar o transporte escolar é preciso gastar agora, com as quatro viagens, R$ 10 e não mais a metade disso como antes, o excedente (R$ 5 a mais) não será ressarcido aos alunos porque não estão previstos no orçamento da instituição.
Porque ficou mais caro as idas e vindas ao campus é que seu Antonio Francisco Sousa tá indo pegar o filho no Instituto Federal do Maranhão desde que o problema começou na última quinta-feira (2).
“Com certeza, ainda mais na crise que a gente tá hoje, né com certeza vai pesar um pouco…POR ISSO O SENHOR VINDO BUSCA-LO? Com certeza, muito melhor….ME EXPLICA…porque os R$ 10 que eu vou pagar eu boto de combustível na minha moto, fica melhor pra mim…AÍ O SENHOR VEM BUSCAR PRA ALMOÇAR? E volto a tarde pra deixar e venho à tarde buscar de novo”, respondeu
Por causa da falta de alimentos muitos pais estão se obrigando a ir ao Campus, por volta do meio dia, levar a alimentação dos filhos. Nós encontramos duas mães com duas quentinhas a serem entregues para duas estudantes no momento desta reportagem.
DESINFORMAÇÃO
Encontramos alunos que não sabiam o que realmente levou à falta de alimentação no Campus.
“Antigamente quando a verba acabava aqui na instituição eles pegavam alimentos emprestado lá do campo Monte Castelo em São Luís e agora acho que a reserva deles lá está pouca, agora tamo esperando…E ATÉ QUANDO ISSO VAI, VOCÊS SABEM? Não, a gente não sabe ainda”, disse Lídia Amália Assunção Moreira.
Antes da suspensão, este refeitório servia até 1.200 refeições por dia. Na atualidade, só 37 alunos estão se alimentando aqui porque são de outros municípios, os chamados residentes. Encontramos também os de Timbiras se alimentando no refeitório, mas levando a própria comida.
A expectativa é a de que uma outra empresa que já passou por licitação e ainda não tem problemas como pagamento comece a fornecer alimentos esta semana.
“Eu deixo um aviso de antemão a todos os nossos alunos, a todos os nossos servidores que A instituição tem tomado todas as providências para que a situação ela seja resolvida o quanto antes em questão do retorno do refeitório, estamos trabalho, estamos buscando esse retorno”, afirmou o diretor
Se nada mudar há o risco da nova empresa também ficar sem receber, como as outras.
deu no blog do Acélio