Com o novo massacre de 10 presos no Rio Grande do Norte e 2 no Paraná, subiu para 118 o número de mortos no sistema penitenciário brasileiro em apenas duas semanas. O ilegítimo Michel Temer já tem um Carandiru para chamar de seu.
Em 1992, a carnificina no Carandiru exterminou 111 detentos que estavam sob a custódia do Estado.
A onda de massacre nos presídios iniciou em 1º de janeiro deste ano no Amazonas. Em seguida, o terror se espalhou para Roraima, Pará, Rio Grande do Norte e Paraná.
A superlotação e as péssimas condições dos presídios são o estopim das rebeliões com mortes entre os presidiários.
Essa crise se agrava em virtude de 40% dos presos serem provisórios (sem julgamento) e 25% da população carcerária ser oriunda da guerra às drogas, sem potencial ofensivo.
Crítica ao sistema prisional brasileiro
Michel Temer, que não tem um plano para conter os massacres. Pelo contrário, aplaude para o público interno, mas tem frouxos intestinais com a repercussão internacional. Portanto, um banana.
Se o Estado não tem condições de garantir a integridade física dos presos, pois bem, soltem-nos. Não é possível um sistema prisional manter 40% presos provisórios, sem julgamento, e outros 25% devido à repressão às drogas cujo potencial ofensivo à sociedade é baixíssimo.
Pela sua formação fascista, a mídia adora a carnificina nos presídios porque não há um branco e rico sequer entre as vitimas. São pretos e pobres, invisíveis aos olhos da sociedade. São alguns a menos a incomodar os abastados. São negócios para os gestores de presídios privados — contribuidores de campanhas.