Petrobras mudou política de preços para a venda do gás (GLP) em botijões de 13 kg. Novos valores só afetam o consumidor finalSão Paulo – A Petrobras aprovou, no último dia 7, uma nova política de preços para o comércio de gás vendido em botijões de até 13 quilos para uso residencial. Com as novas regras, as correções de preços serão mensais e baseadas em cotações do butano e propano no mercado europeu.
Desde a posse de Michel Temer – em maio de 2016 – até junho deste ano, o preço do botijão teve aumento de até 49%. A reportagem da RBA entrou em contato com quatro distribuidoras de São Paulo, nos bairros de Itaquera, Santana, Jabaquara e Mooca, e os preços do produto variam entre R$ 68 e R$ 80.
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão, em maio do ano passado, quando Temer assumiu o governo, era de R$ 53,68. Em abril deste ano, o preço médio era R$ 57,19.
Em Mato Grosso, o preço médio ao consumidor final deverá ficar entre R$ 80 e R$ 95, mas pode superar os R$ 100. A estimativa é do presidente do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás (Sinergás-MT), Alan Rener Tavares, no site Olhar Direto. “Esse valor pode chegar a municípios mais distantes de Cuiabá, devido à logística e à carga tributária, somado ao reajuste anunciado pela Petrobras”, afirma.
O aumento médio esperado nas refinarias este mês é de 6,7% no produto com a nova política adotada pela Petrobras. As novas regras foram definidas com base na Resolução 4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e não se aplicam ao gás destinado ao uso industrial e comercial, apenas para os consumidores comuns.
O último reajuste havia ocorrido em março, quando o valor cobrado nas refinarias subiu 9,8%.