No dia 12 de maio de 2019, o Brasil sofria um duro golpe em sua democracia com o afastamento da Presidência da República de Dilma Rousseff, eleita com 54 milhões de votos.
“Hoje o Golpe de 2016, com o impeachment fraudulento que me arrancou da Presidência da República, completa três anos. Nessa data, os golpistas assumiam o poder”, escreveu Dilma, em sua página nas redes sociais.
“A abertura da caixa de Pandora tirou os monstros do armário, jogou economia no buraco, destruiu políticas sociais e inviabilizou o que construímos desde o fim da ditadura. E deu no que deu: ascensão da extrema direita, prisão de Lula e Estado de Exceção”, acrescentou a presidenta.
Num processo sem crime de responsabilidade e sem provas, o Senado Federal aprovou o afastamento da presidenta, levando o país a trilhar o caminho do retrocesso com a implantação de uma agenda de destruição do Brasil inciada com o governo ilegítimo de Michel Temer, que atacou direitos sociais, incluindo os direitos trabalhistas, e entregou as riquezas naturais por meio do desmonte das estatais, como o pré-sal.
Agora, com Jair Bolsonaro (PSL) os ataques à soberania nacional ganham intensidade. Sem projeto para o desenvolvimento do país, o desemprego cresce. A taxa média anual de desemprego no Brasil subiu de 11,5% para 12,7% entre 2016 e 2017, agora com Bolsonaro o desemprego já atinge 13,4 milhões de brasileiros.
A economia brasileira vive um ciclo de estagnação. A renda do brasileiro diminuiu e não consegue se recuperar sem políticas eficientes para a retomada de crescimento do Produto Interno Bruto. Com isso, o consumo das famílias – responsável por 60% do PIB, também cai e, portanto, não há expectativa de melhora.
Nos governos Lula e Dilma, o Brasil foi saiu do Mapa da Fome, elaborado pelo órgão da Agricultura e Alimentação (FAO) da ONU, em 2014. Antes dos governos petistas, 18,8 milhões de brasileiros sofriam com a fome.
Educação fora da lista de prioridades
Desde o golpe que destituiu Dilma da Presidência da República, uma série de medidas que contribuem com a precarização do ensino público estão sendo tomadas. A PEC do Teto de Gastos também compromete seriamente a pasta. Além disso, em novembro de 2016, Michel Temer sancionou a Lei 13.365/2016, que revoga a obrigatoriedade da participação da Petrobras na exploração do petróleo da camada pré-sal. A medida impacta diretamente os recursos da estatal que têm que ser destinados para educação e saúde.
Atualmente, Jair Bolsonaro ataca a educação pública, com diversos cortes que prejudicam todos os estudantes e trabalhadores da área.