O procurador da República e coordenador da Força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol [VIDEO], publicou, nesta sexta-feira (16), um post polêmico e que dá indícios de que novos escândalos virão por ai. Em seu Twitter, Dallagnol citou a “falsa estabilidade” divulgada pelo governo do presidente Michel #Temer e que segundo o procurador, pode ir por água baixo num próximo escândalo.
De acordo com o procurador, o governo vende falsa promessa de estabilidade e posta sobre pilares corroídos pela corrupção, que podem desabar mais pra frente. Mesmo Dallagnol não admitindo se haveria algum outro escândalo que poderia abalar Michel Temer, essa foi a impressão que ficou em seu post.
Depoimento
O dono do frigorífico JBS, Joesley Batista, prestou um novo depoimento à Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira (16). O depoimento tem o objetivo de passar informações sobre o inquérito em que Temer é investigado por suspeita de corrupção e tentativa de “comprar o silêncio” do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
Segundo os advogados do empresário, ele confirmou tudo o que havia dito para a Procuradoria-Geral da República, em sua delação, em abril deste ano.
Um ex-assessor de Temer, Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que está preso, também é um dos envolvidos nos crime. Ele carregou uma mala de dinheiro para entregar supostamente ao presidente e foi flagrado em um vídeo gravado pela PF.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, determinou que a PF encerre o inquérito em que o presidente é investigado, até esta próxima segunda (19). Foram preparadas 82 perguntas ao presidente. Temer nega qualquer irregularidade.
Críticas a Aécio Neves
O procurador da #Lava Jato também fez duras críticas ao senador afastado Aécio Neves. De acordo com as informações, Aécio estaria sendo desobediente ao não respeitar as normas estabelecidas pelo STF, onde seu gabinete continua funcionando normalmente.
Dallagnol repudiou a atitude do senador e disse que diante dessas circunstâncias, ele deveria ser preso.
A defesa de Aécio disse que o parlamentar está respeitando as regras estabelecidas e que não está exercendo nenhuma função parlamentar.