O vídeo do deputado estadual Marcelo Freixo, em que ele reafirma seu combate ao golpe de 2016 e defende o direito de o ex-presidente Lula ser candidato em 2018, deveria encerrar de vez os atritos na esquerda; de forma clara, Freixo explica por que defende as quatro candidaturas colocadas no campo da esquerda – as de Lula, Ciro Gomes, Manuela D’Ávila e Guilherme Boulos – e também propõe o diálogo necessário para a construção de uma unidade no segundo turno; confira.
O vídeo publicado ontem pelo deputado estadual Marcelo Freixo, do Psol, deveria encerrar as escaramuças na esquerda brasileira. De forma clara, ele explica por que defende várias candidaturas no campo da esquerda, ao mesmo tempo em que reafirma sua oposição ao golpe de 2016, que ele combateu abertamente, e seu apoio ao direito do ex-presidente Lula de se candidatar em 2018.
Segundo Freixo, a antecipação do julgamento de Lula é uma clara violência dos mesmos setores que comandaram o golpe de 2016. Ela também afirma que a multiplicidade de nomes na esquerda hoje é uma realidade, uma vez que estão postas as candidaturas de Lula, Ciro Gomes, Manuela D’Ávila e de Guilherme Boulos – esta ainda em construção pelo Psol. No entanto, ele também propõe o diálogo, para que se construa a unidade necessária no segundo turno.
De forma simplificada, Freixo concorda com a tese de que “eleição sem Lula é fraude”, como está no manifesto do projeto Brasil-Nação, mas isso não significa que todos os eleitores de esquerda tenham que votar em Lula.