O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) foi indiciado nesta quinta-feira (16) pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro, caixa dois e corrupção passiva. O indiciamento trata de financiamento ilegal de campanha pela Odebrecht.
Marcos Monteiro, ex-tesoureiro do PSDB, também foi indiciado.
O inquérito contra Alckmin está no Ministério Público de São Paulo, que decide se arquiva a denúncia ou ordena novas diligências para aprofundar a apuração. Segundo a PF, o indiciamento faz parte da segunda fase da chamada “Lava Jato Eleitoral” de São Paulo.
O ex-governador é investigado desde 2017, quando ocorreu a delação premiada da Odebrecht. À época, o então diretor da Odebrecht, Carlos Armando Paschoal, disse ter repassado R$ 2 milhões, via Caixa 2, para a campanha de Alckmin ao governo de São Paulo, em 2010. Marcos Monteiro administrava os repasses.
O presidente do PSDB, Bruno Araújo, partido de Alckmin, se solidarizou com o ex-governador em nome da sigla: “referência de correção e retidão na vida pública”.