Brasil pós golpe, comandado por Michel Temer e Henrique Meirelles na economia, fechou 40.864 vagas formais de trabalho em janeiro, 22º mês de queda, apontam dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social nesta sexta-feira 3.
O Brasil registrou perda líquida de 40.864 vagas formais de emprego em janeiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira, acima do esperado pelo mercado, mas na melhor performance para o mês em três anos.
Em pesquisa Reuters, a estimativa era de que 36 mil vagas com carteira assinada seriam fechadas em janeiro, conforme mediana das expectativas.
Apesar de negativo, o resultado foi o melhor para o mês de janeiro desde 2014, quando foram criadas 29.595 vagas de trabalho.
No primeiro mês do ano, as demissões superaram a criação de vagas principalmente no comércio (-60.075 postos) e no setor de serviços (-9.525 postos).
Em contrapartida, houve criação líquida de postos especialmente na indústria de transformação (+17.501 vagas) e na agropecuária (+10.663).
A taxa de desemprego no Brasil subiu a 12,6 por cento no trimestre encerrado em janeiro em razão do aumento da procura diante do cenário de recessão, com quase 13 milhões de pessoas sem emprego no país, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada.
O presidente Michel Temer tem destacado o desemprego como sua maior preocupação e já admitiu que a retomada das contratações pode demorar, já que, mesmo com a esperada recuperação da economia, as empresas têm capacidade ociosa a preencher antes de retomarem contratações.
No ano passado, o Brasil fechou 1,32 milhão de postos de trabalho, sob os efeitos da forte recessão econômica, e registrou o segundo pior resultado da série histórica iniciada em 1992.