O índio Vitor Braz de Souza, de 22 anos, membro da aldeia Pataxó, foi assassinado no domingo, em Porto Seguro, na Bahia. Lideranças indígenas acusaram participantes de uma festa privada, a Sigilo Fest, de envolvimento no crime. O indígena foi junto com outras lideranças reclamar do som alto e levou dois tiros.
A ativista ambiental Thyara Pataxó afirmou ser “inacreditável a forma como o cacique e demais lideranças e Vitor foram tratados, sem o mínimo de respeito e como forma de impor sobre o nosso território, atiraram contra Vitor em seu pescoço”. “Eu só desejo que toda família receba consolo e que Vitor descanse em paz! Exigimos justiça!”.
A ativista destacou que o índio “só estava reivindicando o seu direito”. “Suas últimas palavras no grupo da comunidade ontem a noite, foi: ‘Aqui é comunidade, não é bagunça não. Não é bagunça não!’ Os territórios Indígenas seguem sendo atacados, mas ninguém se importa pq somos nós. Nós vivemos em constante guerra”.
Mais de 2 mil indígenas foram assassinados entre 2009 e 2019 no Brasil, de acordo com números divulgados em agosto do ano passado pelo Atlas da Violência 2021.
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