A respeito da coletiva de imprensa concedida nesta segunda-feira 28 por procuradores da Lava Jato, em que afirmaram que 2018 será a “batalha final” da investigação, eu queria lembrar que nós vivemos num país onde o voto é livre e cada um de nós tem direito de escolher sua prioridade numa eleição.
A minha prioridade, e creio que a da maioria dos brasileiros, é desmontar o pacote de reformas contra o País, contra os trabalhadores, contra a soberania e contra o desenvolvimento que foi aprovado pelo Congresso, com apoio e aplauso da maioria das forças que defende e se diz inspirada pela Lava Jato.
Nossa prioridade é lutar contra a miséria, por um país melhor. Nossa prioridade também é lutar contra a corrupção, mas acima de tudo, eu acho que a nossa prioridade é defender a democracia, a presunção da inocência e os direitos humanos.
Quem acha que a única questão que tem no País é a corrupção que vote num candidato assim. O que não vale é um poder de Estado, cuja autonomia é preservada pela Constituição, ameaçar de fora outros poderes e o próprio eleitorado. Isso é uma espécie de chantagem.
O artigo 1º da Constituição Federal diz que todos os poderes emanam do povo e em seu nome devem ser exercidos.