“Não é possível que este país esteja vivendo o que está vivendo”, disse o ex-presidente Lula, em entrevista ao jornalista Walter Santos, da Revista Nordeste; “A gente ver pessoas pedindo esmola na rua outra vez, crianças pedindo esmola em janela de carro. Em dois anos 15 milhões de desempregados. Nós criamos em 12 anos 22 milhões de empregos. Fizemos uma revolução de escolas técnicas, universidades. Estamos vendo tudo isso sendo destruído. Em nome de quê?”, questionou; condenado sem provas, Lula disse que procuradores no Brasil “voltaram a viver da pirotecnia.”
Líder absoluto em todas as pesquisas eleitorais o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse estar “doido para consertar o Brasil. Não é possível que este país esteja vivendo o que está vivendo. A gente ver pessoas pedindo esmola na rua outra vez, crianças pedindo esmola em janela de carro. Em dois anos 15 milhões de desempregados. Nós criamos em 12 anos 22 milhões de empregos. Fizemos uma revolução de escolas técnicas, universidades. Estamos vendo tudo isso sendo destruído. Em nome de quê?”, questionou. A entrevista foi concedida ao jornalista Walter Santos, da Revista Nordeste, publicada no site WSCom.
Condenado sem provas, Lula disse que procuradores no Brasil “voltaram a viver da pirotecnia”. “O defeito está na virtude. A virtude do PT foi ter criado todos os mecanismo de proteção ao Estado brasileiro. Criamos condições de fazer este País mais sério”, disse ele, destacando a criação de várias controladorias em ministérios públicos e na Petrobras. “Não posso prender o cidadão durante três e dizer: ‘solto se você acusar alguém'”.
O ex-presidente aproveitou para comentar o chamado ‘mensalão’, em 2005, com julgamentos em 2012, o ex-presidente afirmou que a Ação Penal 470 instituiu “no Brasil a necessidade de se condenar pela imprensa. Invento uma mentira todo dia, invento uma denúncia todo dia”. O ex-presidente criticou o uso da Teoria do Domínio do Fato. “Você condena sem prova”.
Lula destacou que, se realmente for disputar a eleição presidencial, terá no seu programa de governo a regulação dos meios de comunicação. “Vai ser um compromisso de campanha, se eu voltar a ser candidato: regular os meios de comunicação. Não é possível você ter nove famílias determinando o que acontece na comunicação”, afirmou.