O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu entrevista à TVT que será levada ao ar nesta quinta-feira (13) às 20 horas também pelo UOL e pelo YouTube. Depois das revelações do The Intercept, o ex-presidente propôs à Rede Globo que fizesse um debate entre ele, o ex-juiz federal Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.
Lula disse, ainda, que o ministro da Economia, Paulo Guedes, “quer vender até o Palácio do Planalto, só não quer vender a cadeira de Bolsonaro, porque ninguém quer comprar”.
Chamou o fundo que Dallagnol quis criar para a Lava Jato de “Criança Esperança do Dallagnol” e falou de futebol.
De acordo com reportagem do Intercept, o procurador duvidava da existência de provas contra Lula, acusado de ter recebido um apartamento da OAS como propina. “No dia 9 de setembro de 2016, precisamente às 21h36 daquela sexta-feira, Deltan Dallagnol enviou uma mensagem a um grupo batizado de Incendiários ROJ, formado pelos procuradores que trabalhavam no caso. Ele digitou: ‘Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis… então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to com receio da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua'”, diz o site.
Outra matéria apontou que Moro “sugeriu trocar a ordem de fases da Lava Jato, cobrou novas operações, deu conselhos e pistas e antecipou ao menos uma decisão, mostram conversas privadas ao longo de dois anos”.
No diálogo com Dalagnol pelo aplicativo Telegram ele escreve: “Talvez fosse o caso de inverter a ordem da duas planejadas”. “Não é muito tempo sem operação?”, questionou.