O Ministério Público Federal (MPF) solicitou que o procurador-geral da República, Augusto Aras, abra uma investigação para apurar se Jair Bolsonaro cometeu crime contra a saúde pública durante sua visita ao Ceará, no final de fevereiro. A informação é do UOL.
Segundo o MPF, um ofício assinado por cinco procuradores cearenses pede “sejam apuradas as condutas da comitiva presidencial, com as respectivas responsabilizações penais”, em função dos “diversos episódios de desrespeito às normas de isolamento social impostas” pelo Governo do Estado para conter a pandemia de Covid-19.
O ofício também destaca que “o presidente da República não utilizou máscaras faciais ou se manteve em distanciamento dos apoiadores e da população que dele se aproximavam, condutas que eram reproduzidas por diversos membros de sua comitiva”.
“Na cidade de Tianguá, por exemplo, o presidente da República teria ordenado a retirada de alambrados para que a população pudesse se aproximar e se amontoar nas proximidades do palanque montado para o seu discurso, gerando ainda mais aglomeração de pessoas”, ressalta um trecho do documento.
Antes da viagem de Bolsonaro ao Ceará, o MPF havia solicitado que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e as prefeituras de Fortaleza, Horizonte e Tianguá, adotassem medidas para conter possíveis aglomerações em função da visita presidencial.
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