A primeira eleição presidencial que transcorre sob a vigência do regime de exceção tem servido para desfazer mitos e revelar verdades surpreendentes. A campanha, embora de curtíssima duração, é prenha de revelações e desmistificações.
O primeiro mito é o de que a farsa jurídica montada pela oligarquia golpista para prender Lula por meio da condenação fraudulenta em Curitiba e Porto Alegre seria suficiente para banir Lula não só da eleição presidencial, mas, sobretudo, da história do Brasil.
O segundo mito, conexo ao primeiro, é o de que o assassinato político e moral do Lula ocasionaria a morte irremediável do petismo e do lulismo e concretizaria, com razoável atraso, o “fim da raça dos petistas” – sentença proferida por um prócer da oligarquia fascista [Jorge Bornhausen, do DEM] em 2005 por ocasião do primeiro ensaio conspirativo da elite contra Lula.
O terceiro mito é aquele que absolutiza o peso das mídias sociais em detrimento dos dispositivos tradicionais – como campanha de rua e os programas de rádio e TV – na propaganda eleitoral.
Pesquisas evidenciam que, ao contrário do profetizado pelo absolutismo pró-internet, a audiência da propaganda do rádio e da TV na presente eleição cresceu 14% em relação à eleição de 2014 – realidade que atesta os limites de candidaturas como a de Bolsonaro, centradas no facebook e na crença totalmente equivocada de que a maioria do povo brasileiro compartilha de ideais fascistas.
Outro mito é o de que a Rede Globo, habituada a eleger governantes do seu apreço mediante a manipulação jornalística, conseguiria tutelar a consciência da maioria da população e eleger o Alckmin ou qualquer outro candidato anti-petista para a Presidência do país.
Mito correlato ao anterior é o de que a Rede Globo, por ser dona de um poder monopólico sem paralelo no mundo civilizado, seria imbatível.
Em meio a tantos mitos desfeitos, Lula é o único mito que não será desfeito nesta eleição. Ele continuará sendo, para o povo brasileiro e para o mundo inteiro, um dos maiores líderes já forjados pela história humana. Para desespero e pânico da oligarquia golpista e da ditadura Globo-Lava Jato.