A crise na relação do vice-presidente Hamilton Mourão e o clã Bolsonaro atingiu um novo patamar. De acordo com reportagem da revista Época, com a desculpa de executar um “procedimento de rotina”, auxiliares da segurança do general fizeram uma varredura em busca de grampos nas salas do gabinete do vice, que está localizado no anexo do Palácio do Planalto, e no Palácio do Jaburu.
A suspeita é de espionagem acontece depois que ambos tentaram demonstrar em público que há uma harmonia, apesar dos ataques e ofensas do filho de Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), que chegou a chamar o general de “traidor”.
A situação se agravou com um vídeo divulgado no canal oficial do presidente no YouTube com ataques de Olavo de Carvalho aos militares. A atitude foi interpretada pela ala do governo ligada às Forças Armadas como um recado do presidente para tentar moderar as movimentações de seu vice, general Hamilton Mourão.
Bolsonaro tentou minimizar a tensão , fazendo críticas ao seu guru e ideólogo, mas poupou o filho Carlos.