A cortina de fumaça vem aí…
Único ocupante da presidência na história do Brasil denunciado por corrupção no exercício do cargo, além de ter chegado ao poder por meio de um golpe parlamentar, Michel Temer pode enterrar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), se o Senado aprovar a reforma trabalhista proposta por seu governo; nesta segunda-feira 10, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) divulgou um documento em que condena a proposta de reforma, destacando que ela fere convenções brasileiras; na véspera da votação, manifestantes foram às ruas na Avenida Paulista em protesto contra a retirada de direitos trabalhistas; confira quais são as principais medidas.
Já o juiz federal Sérgio Moro deve proferir, até o fim desta semana, a sentença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex do Guarujá; hoje completam-se 22 dias desde que o petista apresentou as alegações finais de sua defesa; Moro demora, em média, de 25 a 35 dias para proferir uma sentença depois da conclusão do processo.
A condenação de Lula, mesmo sem provas, será usada para desviar o foco da aprovação da reforma trabalhista. Tanto esquerda quanto direita travarão batalhas midiáticas e em redes sociais a favor e contra Lula e a reforma ficará em segundo plano. O script já está acertado.
Opinião do PLANTÃO
Em um país sério, Sergio Moro já estaria preso e a reforma trabalhista seria feita para melhorar a CLT, que é antiga, e não para escravizar o trabalhador.