Nunca, mas nunca mesmo, devemos cometer o erro de apostar que haverá um recuo, no campo da agressão, da ofensa e do crime, oriundo de Jair Bolsonaro, de seus filhos, da parte de seu ministério que compõe a escória mais asquerosa que a política já viu e das milícias virtuais que lhes dão apoio. Não! Eles sempre serão mais abjetos hoje do que foram no dia anterior e menos do que serão no dia seguinte.
A jornalista Vera Magalhães tornou-se o alvo da vez da canalha toda ao revelar que, num grupo de bolsonaristas que reúne diversos, digamos, tipos de apoiadores do presidente — há lá até aqueles que se confundem ou que são confundidos com profissionais da imprensa —, um empresário se dispôs a financiar caminhões de som para uma manifestação marcada para o dia 15. Mais: afirmou ter feito o mesmo durante a campanha.
A extrema-direita, com o incentivo do presidente e de seus filhos, sob o estímulo original do general Augusto Heleno, chefe do Gabinete da Segurança Institucional, prega, entre outras aberrações, que os militares intervenham no Congresso e no Supremo.
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Não temos um governo, mas um esgoto a céu aberto. Mais uma vez, o ódio à democracia e à imprensa livre se soma à misoginia.
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Da Coluna de Reinaldo Azevedo no UOL