São Luís, a capital do Maranhão, foi palco de um estimulante evento de arte urbana nos dias 21 e 22 de outubro, quando o bairro da Liberdade abriu suas portas para a quarta edição do evento Liberdade Pra Pintar.
Organizado pelos grafiteiros do coletivo Efeito Colateral, esta ação reuniu mais de 20 artistas urbanos, além de um grupo ciclístico feminino, DJs e fotógrafos, com o objetivo de transformar as paredes do bairro da Liberdade, conhecido como o maior quilombo urbano das Américas, em verdadeiras obras de arte.
Encabeçada pelo artista e morador do bairro Wedson do Nascimento (que assina NSW), a ação já se tornou uma tradição entre grafiteiros da capital e desta vez, atraiu um número significativo de entusiastas da arte, curiosos e membros da comunidade. Durante dois dias repletos de criatividade, os grafiteiros deram vida às paredes do bairro com cores vibrantes, imagens ousadas e mensagens inspiradoras.
A arte urbana não é apenas uma forma de expressão criativa, mas também um veículo poderoso para contar histórias, narrativas e destacar questões sociais e promover a inclusão. No caso da Liberdade, que desempenhou um papel fundamental na história do Brasil como um refúgio do povo negro escravizado, as ações de arte urbana celebram a resistência, a diversidade cultural e a herança afro-brasileira que caracterizam o bairro.
Uma característica notável deste ano foi a inclusão de passeios com as crianças da creche pública da Liberdade. Os pequenos participantes puderam admirar as obras de arte, interagir com os artistas e, talvez, inspirar a próxima geração de talentosos grafiteiros.
O Liberdade Pra Pintar não é apenas um evento de arte urbana, é uma celebração da história e cultura da Liberdade. Este bairro desempenhou um papel fundamental na história de São Luís, e o evento procura honrar essa rica herança por meio da expressão artística.
A música também desempenhou um papel importante, com DJs locais, jards, juares, Astrogildo e Tarcísio Selektah fornecendo a trilha sonora para o evento, mantendo as energias e vibrações positivas. Enquanto isso, fotógrafos como Jonas Sakamoto, Eduardo Monteiro e Ianael, capturaram imagens garantindo registros dessa ação.
Esse ano, a ação artística pode contar com a participação de projetos de grupos ciclísticos feminino como o “Pedal das Minas” e “BiciTur”.
Elas não apenas adicionaram um toque de mobilidade sustentável ao evento, mas também destacaram a importância da presença feminina no cenário urbano. Juntas, as mulheres do “Pedal das Minas” e “BiciTur” promoveram a inclusão, mostrando como a arte e a mobilidade podem se unir para criar uma comunidade mais forte e diversificada.
O evento Liberdade pra Pintar não é apenas um tributo à arte urbana, mas uma celebração a coletividade e a capacidade da comunidade de se expressar por meio da criatividade. A quarta edição do evento deixa um legado duradouro de beleza, cultura e inclusão no bairro da Liberdade. Informações da assessoria
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