O coronel Sebastião Bispo Lopes lançou, sexta-feira (17/03/2023), no Palácio Cristo Rei, na Praça Gonçalves Dias, em São Luís, sua última obra, “Brasil, a Insegurança na Segurança Pública: de quem é a responsabilidade? Aspectos para reflexão.”
Presentes ao lançamento o Coronel Carlos Augusto Furtado Moreira, presidente da Academia Maranhense de Ciências Letras e Artes Militares, da qual o Coronel Lopes é membro. Também prestigiaram o lançamento Antônio Noberto, representando a Academia Ludovicense de Letras, o desembargador José Ribamar Castro, membro da AMCLAM e Diretor da Escola Superior da Magistratura do Maranhão, a vereadora Rosana da Saúde, professor mestre José Augusto Oliveira, membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão.
Em seu discurso de lançamento da obra, o Coronel Sebastião Lopes agradeceu a seu confrade Teodomiro de Jesus Diniz Moraes por haver escrito o prefácio da obra e aos coronéis José Frederico Gomes Pereira e Carlos Frank Pinheiro de Oliveira pelas entrevistas dadas ao autor e que fazem parte da obra.
“É igualmente importante destacar que este livro é uma obra de amor e dedicação. Fruto da minha preocupação com a situação da segurança pública em nosso país. Em seus dez capítulos, o livro aborda diversos aspectos desse tema tão importante e urgente para todos nós”, disse Lopes, acrescentando que o livro “é um mergulho profundo nas questões que permeiam o sistema de segurança pública do país.”
Adiante, em sua fala, disse Coronel Lopes: “Um dos pontos abordados é a falta de efetivos nas instituições responsáveis pela segurança pública, incluindo as Polícias Militares e Civis dos estados brasileiros. Além disso, é destacada a importância das Guardas Municipais e do uso da tecnologia como apoio às ações de segurança.”
“A obra também trata da insegurança dos próprios policiais, tanto durante o exercício da atividade, quanto em momentos de folga. São discutidas as políticas públicas necessárias para uma segurança mais efetiva, assim como o MEDO que atinge milhões de pessoas em todo o país,” disse Lopes.
“Este livro vai além dos números e das estatísticas. Aqui, eu trago histórias reais de pessoas que vivenciaram a violência a insegurança em primeira mão. Conto sobre as dificuldades que os policiais enfrentam diariamente, tanto nas grandes cidades quanto nas pequenas cidades do interior. Falo sobre a Lei Maria da Penha, e como ela muitas vezes é utilizada de forma inadequada, aqui ressalto a pessoa do nosso advogado e jurista, Carlos Sebastião Nina, a quem devemos o capítulo que trata da Lei Maria da Penha”.
Disse Coronel Lopes que trata no livro sobre a “responsabilidade dos comandantes e delegados gerais, que muitas vezes precisam tomar decisões difíceis e delicadas. … o uso da tecnologia como apoio às ações de segurança, e da insegurança que os próprios policiais sentem no exercício de suas funções. Aponto, o medo presente no olhar dos agentes de segurança pública, que temem a forma como a justiça irá entender suas ações para manter a ordem e a segurança pública, além de descrever situações delicadas enfrentadas pelos policiais tanto na capital quanto no interior do Estado.”
Finaliza Lopes informando que na obra analisa “os investimentos enxutos definidos pelos governos e ressalto a importância de se lembrar que a segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos. Em suma, a obra traz uma reflexão profunda e necessária sobre um tema tão crucial para a sociedade brasileira.”
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