No momento em que os partidos se preparam para a batalha que promete ser a sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT), o blog fez um levantamento das últimas eleições e constatou que em São Luís este ano terá recorde de candidatos a comandar o município a partir de janeiro de 2021.
Caso todos os pré-candidatos confirmem suas candidaturas nas convenções, em agosto, o pleito de quatro de outubro na capital do Maranhão poderá ter até dezesseis concorrentes, o que releva um dado interessante. Em pleitos onde o prefeito não pode concorrer à reeleição, cresce o plantel de pretendentes.
Este ano, como Edivaldo está encerrando o segundo mandato e não poderá concorrer, já estão confirmadas as pré-candidaturas de Neto Evangelista (DEM), Bira do Pindaré (PSB), Eduardo Braide (Podemos), Rubens Júnior (PCdoB), Carlos Madeira (Solidariedade), Yglésio Moisés (PROS), Duarte Júnior (PRB), Detinha (PL), Jeisael Marx (REDE), Adriano Sarney (PV), Franklin Douglas (PSOL) e Saulo Arcangeli (PSTU).
A este grupo, que já está consolidado, poderão se untar Wellington do Curso (PSDB), Tadeu Palácio (PSL), Roseana Sarney (MDB) e um representante do PT, que poderá ser Zé Inácio ou Honorato Fernandes. Os petistas iniciaram discussão sobre as eleições e deverão se posicionar sobre lançamento de candidatura própria ou aliança, provavelmente, com Bira do Pindaré.
Em 2016, ano em que o prefeito Edivaldo disputou a reeleição somente oitos candidatos disputaram o pleito. Além do atual prefeito, foram candidatos Eliziane Gama, Eduardo Braide, Wellington do Curso, Rose Sales, Zeluis Lago, Fábio Câmara e Valdeny Barros, ou seja, concorreram no pleito apenas oito candidatos.
Já em 2012, quando o então prefeito João Castelo disputou a reeleição, também, apenas oitos candidatos (João Castelo, Edivaldo Holanda, Eliziane Gama, Haroldo Sabóia, Marcos Silva, Tadeu Palácio, Washington Oliveira e Ednaldo Neves) disputaram o pleito. Porém, em 2008, ano em que Tadeu Palácio concluiu seu segundo mandato, o número de pretendentes aumentou para dez.
Em 2008, numa disputa acirrada no segundo turno, João Castelo derrotou Flávio Dino e se tornou prefeito, no entanto foi derrotado por Edivaldo em 2012, que agora deve se esforçar para ajudar a eleger seu sucessor, falta apenas declinar qual do atual plantel de candidatos terá seu apoio.