Desde que anunciou a sua candidatura a reitor da UFMA, Luciano Façanha esqueceu o seu compromisso com estudantes, professores e técnicos que o elegeram para um mandato de quatro anos na direção do Centro de Ciências Humanas. E pretende, se chegar a reitoria, possibilidade cada vez mais remota, abandonar a missão para a qual prometeu trabalhar há dois anos em função de um projeto pessoal de poder.
Façanha também finge esquecer que o Centro que dirige, cargo que alcançou apenas porque contou com o beneplácito do reitor Natalino Salgado, foi um dos maiores beneficiados com investimentos da gestão, a mesma que ele agora tenta se situar como o grande opositor. Mera pretensão. Até os frequentadores da Cabanhas sabem que ele não tem liderança nenhuma, já que não conseguiu sequer unir em torno de si nem a dita oposição ao reitor. É um comandante de ocasião da nau dos insensatos. Seu lastro como administrador é pífio, sua ação em prol da UFMA é recheada de discursos vazios. Que encontra eco apenas entre seguidores carentes de um líder de verdade.
Picado pela mosca azul depois de ter sido o segundo mais votado para vice-reitor há quatro anos, Luciano Façanha posa agora como o único capaz de resolver todos os problemas da UFMA. Promete o céu e a terra, mas não fala com propriedade sobre metade do que se julga grande conhecedor. Distorce informações, escamoteia e manipula dados para marcar posição em busca de holofotes. E faz um contorcionismo enorme para não dar crédito ao extraordinário avanço que a UFMA experimentou nas gestões de Natalino Salgado.
Mas a verdade não pode ser ocultada por um barulho raivoso. Os números estão aí para arrancar a máscara de quem usa a falácia como prática de campanha. O crescimento da pós-graduação, o salto no conceito dos cursos de graduação, a expansão da infraestrutura, a consolidação dos câmpus do Continente, o maior investimento já visto em tecnologia da informação, a modernização da gestão são apenas alguns resultados de uma gestão que tem muitas conquistas para exibir.
Luciano Façanha pode sair menor do que entrou nessa campanha. E vai ficar longe do desempenho esperado para quem se imaginava capaz de abalar o capital político e o prestígio de um líder de peso, como o reitor da UFMA. Tá na hora de já ir se preparando para disputar a direção do Centro de Ciências Humanas na próxima eleição. Se é que até lá vai ter algum cacife para impor a sua candidatura.
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