O jornalista Jamil Chade, em sua coluna no portal UOL, diz que, “se os jogadores da seleção entrarem em campo vestindo o símbolo nacional e vencerem a Copa América, eles deixarão o torneio com mais uma medalha, um troféu para a sala de exposições da CBF e alguns milhões de dólares. Mas se a opção for por não entrar em campo, entrarão para a história.”
Segundo o jornalista, “nos últimos dias, já ouvi comentários de que, ao se recusarem eventualmente a disputar o torneio, os jogadores estarão politizando a seleção. Quem diz isso parece desconhecer o fato de que é justamente entrando em campo e aceitando um evento extra, num país com quase 500 mil mortos por causa da covid-19, que esses atletas estarão ajudando a politizar a seleção”.
Em sua visão, “ao cantar o hino num estádio brasileiro, serão cúmplices aos olhos do mundo de um governo que abandonou sua função de proteger seus cidadãos. Vendedores de ilusão, charlatões e negacionistas torcem para um evento que possa desviar a atenção de um povo humilhado”.
“Quem insiste em defender que atleta não deva ter posição política ignora —ou opta por ignorar— que essa é a melhor receita para permitir que apenas aqueles que controlam a seleção possam utilizar o símbolo nacional com objetivos políticos”, acrescenta.
brasil247
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