Mosquito haemagogus janthinomys, que também transmite a febre amarela (Foto: Reprodução)
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou, na tarde desta sexta-feira (13), que as notificações de mortes de pessoas com suspeita de febre amarela subiram para 38 em Minas Gerais. Em relação ao
último balanço, são oito novos óbitos suspeitos. O número de casos suspeitos chegou a 133. Também nesta sexta-feira (13), o governo do estado decretou situação de emergência em 152 cidades.Segundo a SES, das 38 mortes, dez são óbitos prováveis da doença, porque os pacientes tiveram exame laboratorial preliminar positivo. A confirmação ainda depende de mais investigação. Essas ocorrências foram em quatro municípios do Vale do Rio Doce – Piedade de Caratinga (3), Ubaporanga (1), Ipanema (1) e Itambacuri (1) – e em duas cidades do Vale do Mucuri – Ladainha (3) e Malacacheta (1).Já as notificações de casos suspeitos subiram, em relação ao último balanço, de 110 para 133. Segundo a secretaria, 20 são casos prováveis e se referem a homens, com média de idade de 42 anos.A cidade com maior número de notificações é Ladainha, onde 29 suspeitas foram registradas. Na sequência, aparecem três cidades do Vale do Rio Doce: Caratinga, com 23 registros, Imbé de Minas, com 14, e Piedade de Caratinga, com 12.
Também há ocorrência de casos suspeitos em Água Boa (1), Alpercata (1) Entre Folhas (2), Inhapim (2), Ipanema (8), Ipatinga (2), Itambacuri (5), Itanhomi (1), São Domingos das Dores (1), São Pedro do Suaçuí (1), São Sebastião do Maranhão (5) e Ubaporanga (6), no Vale do Rio Doce; Frei Gaspar (1), Malacacheta (4), Novo Cruzeiro (1), Ouro Verde de Minas (1), Poté (6) e Setubinha (1) e Teófilo Otoni (5) no Vale do Mucuri. Tem ainda um caso suspeito em Simonésia (1), que é o primeiro em cidades da Zona da Mata, de acordo com a SES.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus, que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é transmitida por mosquitos e comum em macacos, que são os principais hospedeiros do vírus.
Em Minas, conforme a SES, 13 cidades tiveram registro de morte ou aparecimento de primatas doentes. Seis delas – Ipatinga, Água Boa e São Pedro do Suaçuí, no Vale do Rio Doce, Durandé e Simonésia, na Zona da Mata, e Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri.