Em apenas três semanas, Michel Temer, o primeiro ocupante da presidência formalmente acusado de corrupção na história do Brasil, liberou R$ 2,1 bilhões a deputados para garantir sua permanência no cargo; o valor equivale ao total de gastos com emendas no primeiro semestre deste ano, segundo levantamento da ONG Contas Abertas; 82% do recursos empenhados foram para deputados federais, que deverão votar no Plenário da Câmara se aceitam ou não abertura de investigação contra o peemedebista; coincidência ou não, na semana passada, Temer promoveu um tarifaço que causou a maior alta da gasolina em 13 anos.
Levantamento realizado pela ONG Contas Abertas mostra que em apenas três semanas do mês de julho, Michel Temer liberou um total de R$ 2,11 bilhões em emendas parlamentares.
Para se manter no cargo e garantir a rejeição na Câmara da abertura da investigação contra ele por crime de corrupção passiva, Michel Temer liberou mais emendas em três semanas do que em seis meses. Segundo o levantamento da entidade, de janeiro a junho, o total de emendas empenhadas pelo governo foi de R$ 2,12 bilhões.